quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Exercício 2


Exercício 2: Como fazer arte?

Quem o diz são os artistas e os seus manifestos. Da lista de manifestos publicados depois de 1946, e que lhe é apresentada agora, escolha três e elabore três pequenos textos de acordo com a seguinte estrutura:
1.       Autor, titulo e datas.
2.       Dados históricos.
3.       Os fundamentos.
4.       As declarações.
5.       Considerações finais
6.       Anexos
Formato do trabalho deve ser o seguinte:
1.       Máximo 4 páginas sem fotos
2.       Normas: meta artigo CSO (http://composicao1.blogspot.pt/ - 14 de Setembro de 2012)
3.       Dimensão A4 com identificação e numeração de página em cabeçalho, desde a página 1.
4.       Entrega dia 27 de novembro impresso em papel (na aula ou no cacifo) e por email: goyapintor@gmail.com.

Manifestos:
The Founding, Manifesto and rules of the other Muswell Hill Stuckists
Edgworth Johnstone, Shelley Li
2009
Toward a new Humanism in the Architecture
Austin Williams e outros
2008
First and Second Manifest Diasporist
R. B. Kitaj
1989 e 2007
Love Difference Manifesto.
Michelangelo Pistoletto
2002
Remodernist Manifesto
Billy Childish e Charles Thomson
2000
The Super Flat Manifesto
Takashy Murakami
2000
The Stuckist Manifesto
Billy Childish e Charles Thomson
1999
Minnesota Declaration
Werner Herzog
1999
13 Propositions of Post-Modern Architecture
Charles Jenk
1996
The _______ Manifesto
Michael Betancourt
1996
Manifesto
Dogme 95
1996
Manifesto
Lebbeus Woods
1996
Painter’ Equipment
George Baselitz
1985
Architecture must Blaze
Coop Himmelb(l)au
1980
Delirious New York: A Retroactive Manifesto for Manhattan
1978
Manifesto of the Arab Surrealist Movement
Maroin Dib
1975
Manifesto
Douglas Davis
1974
What Our Art Means
Gilbert and George
1970
Palpable Art Manifesto
Paul Neagu
1969
Maintenance Art Manifesto
Lierle Laderman Ukeles
1969
The Laws of Sculptors
Gilbert and George
1969
Fluxus Manifesto
George Maciunas
1963
Destrutivism: A Manifesto
Rafael Montanez Ortiz
1962
Pandemonic Manifesto I, 2nd version
Georg Baselitz
1961
I Am for an Art
Claes Oldenburg
1961
Situationist Manifesto
Guy Debord
1961
Auto-Destructive Art
Gustav Metzger
1959-61
Neo-Concrete Manifesto
Ferreira Gullar
1959
For Static
Jean Tinguely
1959
The Gutai Manifesto
Jiro Yoshihara
1956
Notes for a Manifesto
Victor Vasarely
1955
The Sublime is Now
Barnett Newman
1948
The White Manifesto
Lucio Fontana
1946


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aula 7 / 2012 - 2013 / Quadro (III)

A Pintura como quadro (III).
Redes e grelhas.
Harmonia, equilíbrio, simetria.
A pintura móvel e a pintura integrada na arquitectura.
Instalação pictórica.



















terça-feira, 23 de outubro de 2012

Aula 6 / 2012 - 2013 / Quadro (II)

Traçados geométricos. Sistemas de ordenação na superfície

O NUMERO DE OURO: rectângulo de ouro, secção de ouro, divina proporção e regra de ouro.
Série Fibonacci.
Friso, a fresta e o campo visual.
Formato das superfícies (plana, curva, regular e irregular).
A geometria entre a natureza e a arte.


Estrutura e composição.













terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aula 5 / 2012 - 2013 / Quadro (I)


A Pintura como quadro (I).
A ortogonalidade como princípio de dinamismo e estabilidade.
O sentido vertical e o sentido horizontal.










quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Exercicio 1

Uma «pintura» vista onde menos se espera.
Qualquer descrição literária é uma vista
(Roland Barthes (1970) S/Z, Lisboa: Edições 70, 1980)

O mapa e o Território é uma obra literária de Michel Houellebecq, sobre o artista Jed Martin:
Jeff Koons acabava de se levantar do seu lugar, de braços estendidos para a frente num impulso de entusiasmo. Sentado diante dele num sofá de cabedal branco parcialmente coberto de panos de seda, um pouco encolhido, Damien Hirst parecia prestes a soltar uma objecção; tinha um rosto rubicundo, melancólico. Estavam ambos vestidos de preto – o fato de Koons tinha riscas estreitas -, com camisa branca e gravata preta. Entre os dois homens, numa mesa baixa, havia um cesto de frutas cristalizadas a que nem um nem outro prestavam qualquer atenção; Hirst estava bebendo uma Budweiser Light.
Atrás deles, um vão envidraçado dava para uma paisagem de prédios altos que compunham um enredado babilónico de gigantescos polígonos até aos confins do horizonte; a noite estava luminosa, o ar de uma limpidez absoluta. Dir-se-ia que se estava no Qatar ou no Dubai; na verdade, a decoração da sala inspirava-se numa fotografia publicitária do hotel Emirates de Abu Dhabi, retirada de uma publicação de luxo alemã.
A testa de Jeff Koons estava ligeiramente luzidia; Jed esbateu-a com o esfuminho e recuou três passos. Decididamente, havia um problema com Koons. No fundo, Hirst era fácil de apanhar: era possível fazê-lo brutal, cínico, do tipo «cago-me para vocês do alto da minha grana»; ou podia-se torná-lo artista revoltado (sem deixar de ser rico), autor de uma obra angustiada acerca da morte…. (Michel Houellebcq, O Mapa e o Território, Lisboa, Alfaguara, 2012, p.9)
 
Seguir as indicações de acordo com a ficha distribuida na aula. Entregar no dia 29 de Outubro, impresso em papel (na aula ou no cacifo) e por email: goyapintor@gmail.com.
2 de Outubro de 2012

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Aula 3 / 2012 - 2013 / Contraste Ruptura

O contraste na composição pictórica e na produção artística em geral. Os sistemas a perceptivos, visuais ou sonoros, são baseados na diferença, no confronto, no contraste.
O claro e o escuro, a sonância e a dissonância, a construção e a desconstrução, a representação e a presentação criam rupturas, desniveis, linhas de separação necessárias a um mais correcto entendimento do que nos rodeia. Apresentação do acontecido aquando da estreia da Sagração da Primavera de Stravinsky em 1913 depois das Silfides de Chopin e a interpretação da Sagração da Primavera pelos estudios Walt Disney de 1940, como um exemplo de um confronto entre o que se deseja e o que se recebe sem se esperar.
A arte antecipa a ciencia: justificação do sucedido muito tempo depois. Indicação de leitura de Proust era um Neurocientista,um ensiao de divulgação cientifica de Jonah Leher.
http://www.jonahlehrer.com/books/proust-was-a-neuroscientist/